Nasceu em
Belém-PA, a 10.12.1895, filho do Capitão Pedro Cavalcanti de Albuquerque e d.
Eulália Cavalcanti de Albuquerque, oriundos de tradicionais famílias
norte-rio-grandenses. Casou-se com d. Dulce Arimá da Câmara Cavalcanti, tendo
oito filhos. Em Natal, cursou os colégios Americano, Diocesano Santo Antônio e
Atheneu; em Recife, o 1º ano de Engenharia e o curso de Direito (1918). Ainda
universitário apresentou duas teses de filosofia naturalista, à luz do
transformismo de Darwin, do monismo de Haeckel e do evolucionismo de Spencer.
Formado, advogou em Natal e ensinou no Atheneu (Lógica, Fisiopsicologia,
História da Filosofia e História Universal). Elegeu-se Deputado Constituinte
(1926) pelo Partido Republicano e foi candidato ao Governo do Estado (1950),
sendo derrotado por Dix-Sept Rosado Maia. Exerceu os cargos de juiz nas
comarcas de Pau dos Ferros, Canguaretama e Natal; juiz do Estado de Sítio e do
Tribunal Eleitoral, deste sendo, inclusive, presidente; desembargador do
Tribunal de Justiça (presidindo-o várias vezes); diretor da Escola de
Aprendizes Artífices (atual ETFRN) e, enfim, de diretor da Faculdade de
Direito, onde era titular da cadeira de Introdução à Ciência do Direito. Possuía
o título de professor emérito da UFRN, e integrava todas as instituições
culturais do Estado. Publicou os ensaios O Pessimismo - Sob o Conceito
Universal, Antônio Marinho e Seu Tempo, Rui Barbosa e a Necessidade do Culto
Cívico, Sílvio Romero -o Crítico, o Sociólogo e o Jurista,
Juízes e Advogados, Da Responsabilidade Civil do
Estado, Amaro Cavalcanti, o Homem e o Jurista, Clóvis B Bevilacqua e Sua Concepção Jurídico-ilosóficae A
Concepção Filosófica da História, entre outros. Floriano Cavalcanti, cuja
leitura de cabeceira era O Sermão da Montanha, faleceu em Natal, a 7 de outubro
de 1973
FONTE - FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO
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